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Tipos de Proteção

São várias as técnicas utilizadas para adequar os equipamentos, de forma que possam exercer as suas funções em uma ou outra área classificada. Naturalmente que os invólucros devem levar em consideração as funções de cada dispositivo elétrico, o que ele produz, em condições normais e suas potencialidades em condições anormais de operação.
Ex-d.
Chamado à prova de explosão é a técnica mais frequentemente encontrada. Sua aplicação de acordo com o art. 500 do NEC, a torna dispendiosa, são invólucros robustos, exigem acessórios e técnicas onerosas para montagem. Pode ser aplicada em zonas 1 e 2 – Ref.: NBR 5363.
Ex-p.
Consiste na pressurização ou na diluição contínua, é utilizada em pontos especiais como em grandes motores, painéis elétricos e instrumentação. Normalmente se utiliza o ar e eventualmente um gás inerte, com pressão positiva de forma a impedir a penetração de mistura explosiva. A pressão positiva deve ser supervisionada de forma a cortar o suprimento no caso de queda da pressão ou interrupção do fluxo de gás. Exigem purga prévia antes da energização. – Ref.: NBR 5420.
Ex-e
Consiste em um melhoramento dos invólucros, é chamado de segurança aumentada, permite instalações econômicas, não é aplicável para qualquer equipamento, mas apenas para aqueles que não produzem faíscas, arcos ou temperaturas superiores à da classe exigida pelo ambiente. Aplicações típicas são as caixas para borners, caixas de passagem, transformadores, luminárias, motores de gaiola, solenóides e dispositivos de instrumentação. Pode ser usado em zonas 1 e 2. -Ref.: NBR 9883.Ex-i

Chamado de segurança intrínseca, tem sido muito empregado em instrumentação, usado em zonas 1 e 2 e até mesmo em zona O Consiste em utilizar sistemas que envolvam quantidades de energia tão pequenas que sejam incapazes de produzir arcos ou faíscas que poderiam provocar a ignição da atmosfera explosiva Ref.:NBR 9518: 8447: 8446.Ex-o
Imersão em óleo, raramente encontrada, pode ser utilizada em zonas 1 e 2. Ref.: NBR-8602.Ex-q

Enchimento com areia, aplicado em capacitores e fontes, pode ser usado em zonas 1 e 2. Não há NBR para esse método. Ex-m. Encapsulamento em resinas, ainda não normatizado.
Ex-h. Hermeticamente selado, ainda não normatizado.
Ex-n. Não incendivo ainda não normatizado.

Ex-s. Especial – Não se trata de um método, mas identifica equipamentos elétricos que através de associação de medidas, garantem um nível de proteção igual aos equipamentos construídos segundo as normas existentes. Dependem de certificação de equivalência emitida por laboratório credenciado.

Outras Considerações

Aterramento
Da mesma forma que para as instalações elétricas em geral, devem ser previstos condutores de proteção e equipotencialidade para garantir a segurança das pessoas contra os contatos indiretos.

Entretanto estes aterramentos atendem também o conceito de redução da DDP que evita possíveis arcos elétricos (faiscamento) que possam existir. Especial atenção para a os locais de ligação ao sistema de proteção e para as ligações dos sistemas de proteção por segurança intrínseca.

Separação de condutores
Especial atenção para os circuitos de segurança intrínseca que deverão ser segregados de outros circuitos para evitar energias residuais (capacitor).

Ferramental de trabalho em áreas classificadas.
Em áreas classificadas, não deve ser utilizado equipamento capaz de gerar faíscas, como é ocaso de quase todos os eletros portáteis (furadeira, serra elétrica, martelete e outros dispositivoscom motor de escova ou com dispositivo de partida por enrolamento auxiliar e automático). Ferramentas de impacto mesmo as pneumáticas podem produzir faíscas em pedra, ferro ousimilar. Ferramentas manuais podem gerar faíscas, na queda, ao resvalar ou mesmo por impactos, paratanto existem ligas (cobre-berilo) e outras de latão, que não produzem faíscas.

UMIDADE
Os princípios que fundamentam as medidas de proteção contra choque elétrico em áreas queapresentam umidade esta relacionada a diversos fatores que, no conjunto devem serconsiderados na concepção e na execução das instalações elétricas.

Cada condição de influência externa designada compreende sempre um grupo de fatores como:meio ambiente, utilização e construção das edificações. Como há uma tendência de se associar à ideia de influencias externas a fatores comotemperatura ambiente, condições climáticas, presença de água e solicitações mecânicas, éimportante destacar que a classificação aqui apresentada sobre uma gama muita mais extensa devariáveis de influências, todas tendo seu peso em aspectos como seleção dos componentes,adequação de medidas de proteção, etc. Por exemplo, a qualificação das pessoas (suaconsciência e preparo para lidar com os riscos da eletricidade), situações que reforçam (peleseca) ou prejudicam (pele molhada, imersão) a resistência elétrica do corpo humano. O contato das pessoas com o potencial da terra está definido na tabela 20 (NBR 5410-2004).

Por exemplo, a tabela 04 (NBR 5410-2004) apresenta condições climáticas do ambiente:

São níveis classificados pela norma, mas só isto não configura o risco, devemos também analisara tabela 19 (NBR 5410-2004) que estabelece uma resistência média do corpo humano sob condições controladas e também conhecer a tabela 20 (NBR 5410-2004) na qual diz do contato das pessoas com o potencial para terra.

Para ocorrer o choque elétrico é necessário o contato com parte energizada (entrada) e contato simultâneo com outra parte energizada ou com a terra (saída), denotando-se uma diferença de potencial, propiciando a passagem de corrente elétrica no corpo humano.

Não podem ser admitidos esquemas TT e IT, sendo necessário nestes casos o uso dosdispositivos de diferença residual e concomitante com as tensões de segurança.

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Marlon Pascoal

Marlon Pascoal

Instrutor de Normas Regulamentadoras
Engenheiro Eletricista/Segurança do Trabalho
Crea: 172.438/D MG

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