Imagine só: você está no trabalho, ou até mesmo de folga passeando. De repente a pessoa do seu lado começa a sofrer um ataque cardíaco. Você já sabe que os ataques cardíacos são uma das principais causas de mortes repentinas. Depois de vasculhar o ambiente, descobre que lá tem um desfibrilador. E agora? Como usar um desfibrilador?
Pode parecer complicado, mas usar um desfibrilador pode ser mais simples do que imagina. Além disso, ele pode aumentar a sobrevida de quem sofre um quadro de parada cardiorrespiratória.
Todos os locais públicos, escolas, empresas, e qualquer estabelecimento que tenha um fluxo grande de pessoas deve ter um desfibrilador disponível, além de pessoas preparadas para usá-lo.
Continue lendo e você vai saber tudo sobre como usar um desfibrilador.
O desfibrilador é um equipamento de emergência médica, que dispara uma corrente elétrica diretamente no coração para que ele volte aos batimentos normais. Ele é essencial nos primeiros socorros da parada cardíaca. Uma vez que os primeiros minutos de socorro são determinantes para o salvamento, é importante que o uso do desfibrilador seja feio com agilidade e conhecimento.
O desfibrilador externo automático é o tipo de desfibrilador que pode ser usado em qualquer lugar, até mesmo em condomínios e residências.
O projeto de lei 4050/04, por exemplo, obriga que locais com intensa circulação de pessoas tenha a presença do desfibrilador externo automático. (DEA)
Além disso, o DEA foi projetado para ser usado por pessoas que não são profissionais da área da saúde. O que facilita ainda mais o uso do desfibrilador. O próprio equipamento orienta os usuários, verificando o ritmo cardíaco do paciente e orientando o socorrista na hora certa de aplicar o choque.
Antes de mais nada, o Desfibrilador Externo automático deve ser usado quando houver sintomas de parada cardíaca. Mas como identificar esses sintomas? Bom, o coração funciona a partir de fibras musculares que se contraem e relaxam. É o que chamamos de “batidas”. É esse movimento que bombeia sangue para todo o corpo. Quando o coração para de bater, ou bate em um ritmo mais lento, temos o a parada cardíaca. As causas são diversas:
Pense comigo: se o órgão que leve oxigênio para todo o corpo para, se o atendimento for demorado, a vitima pode morrer em poucos minutos
Uma vítima que não reage ao chamado, ao toque e ao estímulo de dor deve ser considerada que está inconsciente sendo isso uma emergência, ou seja, a vítima necessita de socorro em menos de cinco minutos.
Caso a vítima inconsciente não movimentar o peito no período de dez segundos, ela deve ser considerada em PCR, ou seja, parada cardiopulmonar e o socorrista deve iniciar a RCP reanimação cardiopulmonar primeiramente “só com compressões” no peito.
Após dez segundos se uma vítima inconsciente não respira o socorrista deve considerar a parada cardíaca. Deve-se usar proteção contra fluidos e secreções para atender a vítima.
Importante lembrar: acione a emergência no primeiro sinal do sintoma. Assim, a medida que você vai aplicando a reanimação cardiopulmonar. Em caso de acidente no trabalho, acione os supervisores, técnicos de segurança do trabalho ou algum representante da CIPA.
Por fim, se a massagem for insuficiente, é hora do desfibrilador.
Caso chegue para o socorrista um desfibrilador externo automático, o socorrista deverá:
Por fim, fique tranquilo! O DEA é um equipamento inteligente, a desfibrilação só é acionada quando o próprio aparelho identifica a necessidade dela. Além disso, ele só dispara uma descarga elétrica por vez. O equipamento faz uma leitura constante do estado da vítima. É só ficar atento a todas as orientações do equipamento.
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