Equipotencializar é ajustar os sistemas elétricos para evitar descargas elétricas inesperadas. A intenção é que o potencial elétrico em diferentes sistemas (máquinas etc) seja equivalente. Com isso, a diferença potencial diminui.
Diferente do aterramento, onde os elementos condutores obrigatoriamente precisam ter contato direto com a terra, a equipotencialização não envolve a ligação direta com a terra.
O mais importante em qualquer ligação é que os elementos condutores, as massas e a terra estejam o mais próximo possível de um mesmo potencial. Dessa forma, o risco de choques é evitado. Assim como o mau funcionamento dos equipamentos e os danos aos equipamentos eletroeletrônicos.
A principio, existe uma prática mais comum na realização da equipotencialização. Nessa prática, em suma, você interliga os elementos metálicos não energizados que compõe o circuito em um mesmo potencial. Ou seja, você liga as partes do circuito para que o potencial possa ser dividido. Dessa forma, o potencial será igual entre elas. Para a segurança dos envolvidos, é importante que essa ligação envolva a terra. Assim, você terá um potencial menor e também o descarregamento do circuito.
Atenção redobrada em alguns fatores:
• Todas as massas da instalação devem estar ligadas aos condutores de proteção.
• Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal de todo o sistema. Da mesma forma devem ser feitas quantas equipotencializações suplementares forem necessárias nas partes individuais do sistema.
• Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem estar vinculadas à equipotencialização principal da edificação. Ou seja, a um único eletrodo de aterramento.
• Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento.
• As massas protegidas contra choques elétricos por um mesmo dispositivo, dentro das regras da proteção por seccionamento automático da alimentação, devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento.
• Todo circuito deve dispor de condutor de proteção em toda sua extensão.
Segundo a norma NBR 5410, um condutor de proteção em um sistema de equipotencialização pode ser comum a mais de um circuito. Além disso, um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos. Desde que esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase. Do mesmo modo, a sua seção deve ser dimensionada para a mais severa corrente de falta presumida, e o mais longo tempo de atuação do dispositivo de seccionamento automático verificados nesses circuitos. ou em função da maior seção do condutor da fase desses circuitos.
Alguns elementos podem ser excluídos do processo de equipotencialização:
• Suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados à edificação que estiverem fora da zona de alcance normal;
• Postes de concreto armado em que a armadura não é acessível;
• Caso tenha massas que, por suas reduzidas dimensões (até aproximadamente 50 mm x 50 mm) ou por sua disposição, não possam ser agarradas ou estabelecer contato significativo com parte do corpo humano, desde que a ligação a um condutor de proteção seja difícil ou pouco confiável.
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