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“Ligo o disjuntor do chuveiro e o disjuntor geral da residência desarma”

Mais uma vez fomos chamados para resolver um BO na instalação elétrica de um cliente. O desafio era: ” Ligo o disjuntor do chuveiro e o disjuntor geral da residência desarma”. Mas tem um detalhe: o chuveiro não estava sequer conectado ao circuito protegido pelo disjuntor!

ESTRANHO né não? Ficou curioso? Continue lendo para saber como resolvemos essa situação.

 

A importância do orçamento

Nossa equipe foi na casa do cliente e fizeram  o orçamento do trabalho.

Segundo o cliente, antes da gente, dois “eletricistas” foram acionados. Um deles passou o orçamento primeiro e depois agendou a visita, e o cliente tá esperando até hoje.

O outro até foi no local. Mas ficou “incerto” quanto ao valor final. Ele queria  “ajustar” o valor conforme o tempo que ele gastaria para resolver o problema. E não deu  certeza se resolveria. Então o cliente desistiu dele. Ele não passou confiança!

Fica de alerta para vocês: um orçamento simples e bem feito é a chave de entrada do mercado.  Além disso, o nosso orçamento foi feito no local e autorização do serviço foi dada na mesma hora.

 ” Ligo o disjuntor do chuveiro e o disjuntor geral da residência desarma”

Em primeiro lugar, é preciso identificar  o quadro de distribuição  e fazer uma inspeção visual identificando algum defeito aparente. Nesse caso é bom observar se há pontos queimados e dar aquela boa olhada mais detalhada nos pontos de conexão.  O quadro do cliente  não foi montado pela nossa equipe. Mas até que ele não está muito ruim

Em seguida, após a inspeção visual, é preciso fazer alguns testes de verificação de tensão e ausência de continuidade nos disjuntores. Dessa forma vamos identificar se há  falha no dispositivo, que  era a nossa primeira suspeita.

E já identificamos o problema: o disjuntor do chuveiro estava em curto. É bem provável que, pelos dois disjuntores serem de 32A e os chuveiros instalados são de 7500W, o chuveiro estava trabalhando no limite. Como os circuitos dos chuveiros são de 6mm e a distância é bem curta, resolvemos trocar os dois disjuntores para modelos de 40A.

Mas o B.O não acabou por aqui …

Tudo indo bem. Parecia ser moleza. Mas na hora de energizar os circuitos novamente apareceu um problema bem maior.

Na hora da inspeção visual o Brener não viu que na entrada do DR do chuveiro já havia indícios de sobrecorrente. Os  cabos estavam escurecidos.  Isso acabou ocasionando um curto nos cabos.

Então a simples troca do disjuntor agora fica um pouco mais complexa. É preciso retirar o DR e verificar se pode ele pode ser reutilizado. Talvez será preciso substituir os cabos de entrada do DR.

Isso tudo foi causado porque usaram terminal do tipo pino na entrada do borne do DR, pelo visto, fazia tempo que estava sofrendo sobrecorrente, o cabo não foi mau dimensionado, o erro foi realmente ter usado terminal pino conectado num borne que é feito para barramentos e terminais ilhós, chatos, menos um terminal pino, afinal ele não é pra esse uso.

Só que aí começou a via sacra do Brener pra tentar achar um DR bipolar da mesma marca, ele ligou para várias lojas na cidade, não demorou muito ele achou e já foram buscar pra resolver o BO.

Bom neste momento pessoal vocês já devem tá pensando?
Mas André, como é cobrado nesses casos, parecia ser um problema e na verdade foi outro!

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Marlon Pascoal

Marlon Pascoal

Instrutor de Normas Regulamentadoras
Engenheiro Eletricista/Segurança do Trabalho
Crea: 172.438/D MG

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