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Isolamento das partes vivas – Saiba como funciona!

isolamento das partes vivas

Você já ouviu falar em Isolamento das partes vivas?

Todas as partes vivas de uma instalação elétrica devem possuir isolação que se dá por meio da cobertura dos condutores com material isolante (não condutor de eletricidade). O isolamento só pode ser removido por sua destruição.

Um exemplo de isolamento de partes vivas é a cobertura de cabos flexíveis utilizados em instalações elétricas prediais, cuja isolação consiste geralmente de uma camada de um material termoplástico ou termofixo, geralmente XLPE, aplicado em todo o comprimento do condutor.

Como devem ser feitos?

O isolamento deve ser compatível com os níveis de tensão do serviço. Ensaios, para aferir e certificar a qualidade desses isolamentos são regulamentados pela NBR 6813.

Dessa forma, esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar o acúmulo de sujeira e umidade que comprometam a isolação e podem torná-los condutivos, devendo ser inspecionados e submetidos a testes periódicos.

Sobretensões transitórias, assim como sobrecarga podem danificar o isolamento de condutores em função do aquecimento causado pelas altas correntes.

Atenção especial deve ser dada às emendas, que juntamente com as conexões constituem as partes mais sensíveis de um circuito elétrico e devem garantir isolamento adequado ao nível de tensão.

Isolamento Duplo ou Reforçado

O objetivo da isolação dupla ou reforçada é propiciar uma segunda linha de defesa contra contatos indiretos. Comumente são utilizados sistemas de isolação dupla em alguns eletrodomésticos e ferramentas portáteis (furadeiras, lixadeiras, etc.). Ou seja, simbologia que indica a isolação dupla são dois quadrados com lados diferentes um dentro do outro.

Um exemplo de dupla isolação está nos condutores de um padrão, em que além da isolação dos cabos, existe também a isolação conferida pelo eletroduto, por onde passam os cabos.

A isolação reforçada é um tipo de isolação única que confere a mesma proteção que a isolação dupla. Sendo assim, os cabos com isolação reforçada podem ser instalados em locais inacessíveis sem a utilização de invólucros ou barreiras (eletrodutos, calhas fechadas, etc.).

Em outras palavras, a isolação reforçada proporciona a mesma proteção que a isolação dupla, permitindo a instalação em locais inacessíveis sem a necessidade de invólucros adicionais.

Essa forma de proteção visa evitar contatos involuntários com partes vivas, estabelecendo distâncias mínimas nas passagens destinadas à operação e manutenção. Sendo assim, concessionárias de energia elétrica definem espaçamentos mínimos entre a rede e as residências para garantir segurança contra contatos involuntários.

Conclusão

Agora que você já sabe um pouco mais sobre isolamento das partes vivas, é fundamental entender sobre a norma que o regulariza também. Neste caso, a NBR 14.039, estabelece espaçamentos mínimos entre a rede elétrica e residências, tanto para instalações internas quanto externas.

Portanto, o anexo à NR-10 apresenta as distâncias mínimas que delimitam radialmente as zonas de risco controladas. Dito isto, é muito importante que todo eletricista profissional tenha a sua certificação obrigatória das normas regulamentadoras. 

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Marlon Pascoal

Marlon Pascoal

Instrutor de Normas Regulamentadoras
Engenheiro Eletricista/Segurança do Trabalho
Crea: 172.438/D MG

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