Durante a ocorrência de chuvas é normal observamos a incidência de descargas elétricas, que conhecemos como raios. A formação dos raios acontece devido à diferença de potencial que se instaura entre as nuvens e o solo e também entre as nuvens, isso permite a passagem de corrente entre os dois polos que se formam – um de cargas elétricas negativas e outro de cargas elétricas positivas.
A descarga elétrica de um raio carrega uma grande quantidade de energia de cerca de 125 milhões de volts, no entanto, nem toda essa potência representa energia elétrica. Parte dela é liberada em forma de calor, parte em forma de luz e parte em forma de som. Como calor, a energia é liberada pela temperatura a que um raio chega, entre 25 e 30 mil graus centígrados. Já como luz ela é liberada por meio do relâmpago, que é formado pela luz liberada pelos átomos do ar enquanto a corrente do raio atravessa por ele e, por sua vez, o trovão é o resultado da rápida expansão do ar em virtude do aumento da temperatura por onde o raio passa, responsável pela liberação sonora.
Sempre vamos observar que o trovão acontece após o relâmpago, isso acontece porque a velocidade da luz é maior do que a do som. Essa diferença possibilita que seja possível calcular a distância relativa do ponto de queda de um raio, a partir da observação do relâmpago e do som do trovão. A velocidade do som no ar é de cerca de 340 metros por segundo, então se escutamos um trovão 3 segundos após vermos um relâmpago, significa que o raio “caiu” a cerca de um quilometro de distância do ponto em que estamos.
*Fontes: www.fisica.icen.ufpa.br/aplicada/formac.htm e www.brasilescola.com/fisica/raios.htm