A proteção respiratória é essencial para ambientes que apresentam risco respiratório para os trabalhadores. Seja por partículas como, poeiras, névoas, fumos, ou partículas tóxicas, ou agentes químicos como gases e vapores. Muitas vezes as medidas de controle para redução da exposição a esses agentes não é suficiente. Por isso, os EPIs são essenciais para a proteção dos profissionais.
O equipamento deve ser bem escolhido. Por isso, é preciso observar se ele segue as indicações do Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro. Da mesma forma, é importante verificar se o equipamento se ajusta a medida exata do trabalhador.
Veja abaixo os tipos de equipamentos de proteção respiratória :
Neste equipamento, uma mangueira de suprimento é ligada ao trabalhador. Durante a inalação de ar, a pressão no interior do equipamento permanece acima da pressão do ambiente. Dessa forma, o risco de invasão do agente contaminante é reduzido.
Este equipamento é ideal para ambientes com pouco oxigênio, ou com grande concentração de contaminantes. O uso é limitado pelo limite de exposição versus o fator de proteção atribuído do respirador.
Na parte interior da cobertura facial a pressão exercida é maior do que a pressão do ambiente. A diferença deste equipamento é quanto ao cilindro auxiliar de escape.
São recomendados para atmosferas que são consideradas IPVS, com existência de contaminantes ou deficiência de oxigênio. Os cilindros de autonomia de três, cinco e dez minutos podem ter utilização exclusiva para escape.
Este equipamento possui um regulador para controlar a vazão de ar, que chega de forma contínua à cobertura das vias respiratórias.
Seu uso é destinado para ambientes com pouco oxigênio não IPVS, e também em atmosferas com concentração do contaminante abaixo da concentração IPVS, sendo que o valor calculado seja menor do que o limite de exposição do contaminante e o fator de proteção atribuído do respirador (Instrução Normativa nº1, de 11/04/94, e no PPR da Fundacentro).
Máscara Autônoma
Nas máscaras de circuito fechado, o suprimento de ar ou oxigênio é levado pelo usuário. A demanda com ou sem pressão positiva é definida de acordo com o modo como o ar chega à cobertura das vias respiratórias. Hoje já está disponível inclusive um modelo com possibilidade de uso por um carona.
São usados em atmosferas consideradas IPVS devido à deficiência de oxigênio ou a presença de agentes contaminantes. Este equipamento possui mobilidade, porém o peso e volume podem dificultar a entrada em ambientes estreitos. É possível encontra-los em modelo destinado a combate a incêndio.
Existem ainda outros respiradores e purificadores de ar, são eles: Respirador com peça semifacial e filtros substituíveis e a peça semifacial filtrante.
Fonte: Super Guia de Proteção.
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