Como se já não bastasse desenvolver um sensor, a Embrapa desenvolveu dois tipos de sensores que conseguem determinar a umidade do solo e, a partir disso, evitar irrigação desnecessária, o excesso ou a falta de água.
Esse sensores ainda têm a vantagem de poder ser produzidos com diferentes especificações, o que possibilita sua adaptação a diferentes necessidades e a um custo competitivo. Inclusive, são esse fatores que permitem que empresas brasileiras e norte-americanas já estejam se preparando para colocar os sensores no mercado.
Os dispositivos também contarão com versões para a agricultura e também para jardins e hortas domésticas. E outro ponto positivo dos sensores é que eles não sofrem alterações dependendo da salinidade, o que ocorre com a maioria das tecnologias convencionais.
Um dos sensores recebeu o nome de sensor diédrico. Ele é formado por duas placas, que podem ser de vidro ou cerâmica. Esse sensor pode ser de leitura visual, pneumática ou elétrica e tem um funcionamento similar ao de um termômetro, com a diferença de que, em vez de temperatura, ele mede a tensão de capilaridade, a força com que a umidade é retida no solo e nos substratos.
O segundo instrumento foi batizado de sensor IG e é formado por um bloco de cerâmica poroso contendo, em seu interior, partículas de dimensões adequadas, que podem ser esferas de vidro, por exemplo. O diâmetro das esferas de vidro determina a faixa de umidade do solo medida em uma escala de tensão ou força com que a água está retida.
FONTE: Embrapa